Textos:  Sl. 131.1 - Jr. 45.1-5.
irmaoteinho@hotmail.com
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OBJETIVO: Ressaltar que a   excelência do ministério cristão repousa na busca prioritária pela   glorificação de Deus.
INTRODUÇÃO:  Há uma crise  no ministério cristão mundial, mas não se trata de um  fenômeno recente.  Paulo experimentou críticas e oposições por causa da  sua opção  ministerial. Mas nos dias atuais, os ministros de um  pseudo-evangelho  são os principais responsáveis, pois transformaram o  chamado em  profissão. No estudo desta semana, veremos a respeito da  excelência do  genuíno ministério cristão. Partiremos do exemplo de  Baruque, e, ao  final, destacaremos o propósito do ministério excelente:  a glória de  Deus.
1.  BARUQUE, UM MINISTRO: Durante  o  quatro ano do reinado de Jeoaquim, por volta de 605 a. C., Baruque, o   ministro do Senhor, recebe uma mensagem de repreensão por se encontrar   deprimido e temeroso em relação ao futuro. A tristeza desse homem   resultara da percepção das implicações das profecias de Jeremias. Diante   da sua angústia, o profeta precisou lembrar Baruque da tristeza do   próprio Deus em relação à calamidade inevitável que viria sobre a nação.   A partir de Jr. 45, depreendemos que Baruque, esse fiel servo de   Jeremias, que registrou suas profecias, tinha um irmão no palácio   oficial e que rejeitara um cargo ali a fim de acompanhar Jeremias. Todos   os homens e mulheres de Deus tiverem companheiros fiéis para lhes dar o   suporte necessário. Moises teve seus setenta anciões; Davi, seus  homens  poderosos; Paulo, seus auxiliadores, tais como Timóteo, Tito e  Silas.  Do mesmo modo, devemos agradecer a Deus pela companhia que  Jeremias pode  ter através do secretariado de Baruque. Graças a esse  ministro temente a  Deus, podemos ler, atualmente, os escritos do  profeta do Senhor. Nem  todos são chamados para serem pastores ou  profetas, mas graças a Deus  pelos “baruques”, os humildes servos do  Senhor que trabalham à surdina,  com vistas exclusivamente ao  crescimento do Reino de Deus. Mesmo assim,  esse temente homem de Deus  se deprimiu ao testemunhar a mensagem de  juízo (Jr. 45.3). Mas o Senhor  deu-lhe uma mensagem de encorajamento a  fim de que esse não colocasse  sua esperança no futuro de Judá e para que  se tranqulizasse, pois sua  vida seria preservada, haja vista ter ele  priorizado a Palavra de Deus  (Mt. 6.33), pois tal como João Batista,  valorizou a obra de Deus, e  menos a ele mesmo (Jo 3.30). Aqueles que  temem ao Senhor sabem que a  provação (I Pe. 4.12-19) produz ouro puro  (Jó. 23.10).
2. O MINISTÉRIO NA BÍBLIA: O  ministro, no Antigo Testamento,  em hebraico, é sarat e donota aquele que  serve, associado ao que  auxilia nos serviços reais (II Sm. 13.17; I Rs.  10.5; I Cr.27.1; 28.1;  Et. 1.10). O ministro normalmente desenvolvia  algum trabalho para  indivíduos de status proeminente, tal como José, que  servia a Potifar  (Gn; 39.4). Mas o uso mais comum desse termo se dá no  contexto da  adoração ao Senhor (Nm. 16.9; Dt. 10.8; Ez. 44.15-16) Os  ministradores  do Senhor, no Antigo Pacto, eram os levitas (I Cr. 16.4,  37), ainda que  essa não fosse uma regra geral (I Sm. 2.11, 18; 3.1). No  Novo  Testamento, o ministro é, em grego, um diakonos, alguém que serve.   Paulo refere-se a si mesmo com esse termo, ressaltando o caráter   sacrifical do ministério cristão (II Co. 6.1-4) de um novo pacto (II Co.   3.6), de justiça (II Co. 11.15), de Cristo (Cl. 1.7), de Deus (II Co.   6.4) do evangelho (Ef. 3.7) e da igreja (Cl. 1.25). Jesus é o maior   exemplo de serventia para o cristão, seja ou não obreiro. Paulo nos diz   que Ele tomou a natureza de servo (Fp. 2.7; Lc. 4.8), em consonância  com  o servo sofredor de Is. 53. A diakonia, que costuma ser reduzida ao   cargo eclesiástico, diz respeito ao ato de servir aos outros no Corpo  de  Cristo (At. 4.32-37; II Co. 9.13). O exercício efetivo do  ministério,  por meio dos pastores, evangelistas, mestres, apóstolos e  doutores visa à  edificação da Igreja (Ef. 4.11,12)
3. PARA A GLÓRIA DE  DEUS:  Embora o ministério cristão, em especial os pastorado,  seja  instrumento de descrédito, as palavras de Paulo, em I Tm. 3.1  continuam  aplicáveis. Aqueles que almejam o pastorado,  excelente obra almejam.  Mas é preciso que os critérios recomendado pelos  apóstolos, no contexto  desse versículo, sejam considerados.  Infelizmente, muitos estão  adentrando ao ministério tão somente para  auferir status, poder ou  dinheiro. Como conseqüência, a  profissionalização do ministério está  substituindo o genuíno chamado. A  politicagem eclesiástica também causa  danos sérios às igrejas. Há  pastores que hoje são chamados pastores e  não pastores chamados. Eles  servem apenas a si mesmos, não buscam dar a  glória a Deus. Esses falsos  ministros receberão, do Senhor, a paga no  tempo devido. Os ministros que  vivem em simplicidade, que se dedicam a  ministração da Palavra, que  vivem exemplarmente estão sendo  descartados. Enquanto isso, aqueles que  fazem marketing pessoal, que  mercadejam a mensagem, que fazem concessões  ao evangelho, obtêm maior  existo. Mas é preciso ressaltar que o  trabalho do Senhor não é avaliado  por critérios humanos. Os ministros  aprovados por Deus são aqueles que  não têm do que se envergonhar e que  manejam bem a Palavra da Verdade  (II Tm. 2.15). Quando o Supremo Juiz  julgar as obras dos ministros,  muitos daqueles que ostentaram fama,  glória e riqueza ficarão  envergonhados. O Senhor lhes dirá que eles já  receberam o galardão que  tanto desejaram.
CONCLUSÃO:  Baruque  é um exemplo de ministro fiel para os dias atuais. Ao invés de  buscar o  êxito pessoal, o auxiliar do profeta estava preocupado com a  nação.  Oramos ao Senhor da seara para que Ele envie obreiros (Lc. 10.2)  que  sirvam com amor, e principalmente, com humildade. Que o Senhor nos  dê  pastores que entendam o real significado da diakonia e sigam o  exemplo  de Cristo ao lavar os pés dos seus discípulos (Jo. 13.4,5). PENSE NISSO!
Deus é Fiel e Justo!
 
 






